Ciclicamente - sendo que este ciclo já dura há muito tempo, diria até, anos - os Partidos Políticos vivem momentos muito difíceis.
Há medida que uns ou outros, militantes, vão vencendo eleições internas - legítimas sem dúvida - vai-se instalando um modus vivendi nem sempre, ou quase nunca, saudável...por rotineiro!
Por isso afirmei, publicamente, que a escolha e posterior ratificação no Congresso do PS do Professor Vital Moreira como cabeça de lista às eleições europeias, vem elevar o discurso político.
Parece que, pelo menos por agora, "alguns" ainda não se aperceberam disso, continuando a partilhar da ideia que um nome é um nome e nada mais do que isso!
Pois bem. Essa é uma análise muito redutora, diria até mediocre, do que deverá ser o pensamento político futuro. Haverá, terá de haver, de forma natural e pedagógica uma rotura clara com um passado recente.
Não devemos, ninguém deverá ter medo dessa rotura; é sinónimo de qualidade e só os menos capazes continuarão a fazer da política e da sua "nobre" arte, uma simples "coisa" de vanguardismo estúpido.
Os exemplos de mudança chegam aí, todos os dias, de cidadãos anónimos que ao longo dos anos viveram afastados da política e dos políticos, porque existia - não existirá ainda - uma falta de confiança permanente.
Coimbra precisa urgentemente de novos protagonistas, "novas gentes", novos pensamentos, nova acção política ao serviço dos cidadãos.
Muitos vivem sob o signo do "deixa andar" porque olham, observam, percebem e por vezes até se deliciam e deleitam
O caminho trilhado não tem sido o melhor.
Parece-me, diria mesmo, penso, que não vai ser muito melhor num futuro próximo!
Seria uma pena que não me enganasse!
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